Neste trabalho, o objetivo, desta vez, foi verificar como se comporta relativamente o rendimento dos sujeitos dos cursos de Biologia e Letras com a prática de assistir o mesmo vídeo motivador antes da aula tradicional de Triângulos – seus elementos e sua classificação–, para aqueles que não o assistirão antes da aula expositiva. A experiência que se apresentou como estudo exploratório, com o vídeo-motivador Por que Triângulos? (MACIEL, 2007) para introduzir o conteúdo de Triângulos no Ensino Superior numa área diferente da Matemática, teve a intenção de mostrar a importância da propriedade de rigidez, particular, apenas em polígonos de três lados. Comentários foram feitos como se fossem acontecer resgates de conteúdos que havia assistidos em aulas tradicionais entre alguns dos sujeitos. Na maioria, soava informações de que na época do ensino fundamental nunca sobrava tempo para que o professor trabalhasse Geometria nas aulas de Matemática. Dessa forma, as aulas de triângulos seriam dadas pela primeira vez, praticamente, para 70% dos sujeitos das licenciaturas em Letras e Biologia.
Os graduandos do primeiro grupo, que assistiram ao vídeo, ficaram atentos ao uso do material de multimídia proporcionando uma série humorada de comentários, achando importante o contexto dos triângulos em aplicações do cotidiano e de forma imprescindível na construção civil, objetivando segurança, beleza e arte com geometria. Outras aplicações, como em Parques de diversões, nos engates de rodas giratórias, Kamikaze, estruturas de sustentações que exigiam segurança e rigidez, impressionou de certa forma, quase todos e de forma assustadora, a presença e a necessidade dos triângulos, como se não haviam ainda percebidos. A impressão deixada é que os futuros biólogos pareciam mais familiarizados com as aplicações registradas no vídeo, sobre os triângulos, do que os futuros letrólogos. E a hipótese sugestiva ainda deve ser averiguada em outros momentos. De acordo com a aplicação dos instrumentos e coleta dos dados verificou-se que, quem assistiu ao vídeo antes da aula tradicional, conseguiu um rendimento de 85,73%. Entretanto, quem apenas assistiu à aula tradicional, conseguiu 65,70% de rendimento no mesmo instrumento aplicado. Portanto, o rendimento relativo a favor de quem assistiu ao vídeo foi de 20,03% a mais em relação a quem não assistiu.
Nas observações relativas aos dez alunos do 8º ano houve uma maior aceitação das atividades propostos na forma do manuseio de um aplicativo, no quesito, “gostar de fazer os exercícios”, houve um aumento de 40%. Mesmo mantendo a opinião em relação às dificuldades que encontram quando estudam álgebra, foi fácil perceber que boa parte não se intimida tanto com a disciplina e tem mais confiança para resolver os exercícios tradicionais e consequentemente melhorar o desempenho nas provas. Isso pode ser constatado pelo aumento do gosto pela álgebra (20% de aumento), uma vez que usar um jogo é bem agradável para esses jovens. No desenvolvimento dos 10 sujeitos restantes (7º Ano) os resultados foram ainda mais satisfatórios. Houve melhorias consideráveis em todos os integrantes do grupo no que diz respeito ao desempenho geral. O responsável por essa disciplina na turma, Professor Nilton Santos, ressaltou o olhar diferente acerca das questões por ele abordadas. Alguns números podem apontar a veracidade desses fatos: 20% a menos dos sujeitos se consideraram com dificuldades em álgebra, questionados por que mudaram as opiniões as respostas foram parecidas. Ambos sentiram que a dificuldade era associada ao não gostar, vendo aqueles exercícios como um fardo, o que mudou um pouco quando eles trabalharam no AEQUALIS. No mesmo raciocínio pode-se observar uma grande diminuição no quesito “gostar de realizar as atividades propostas” (40%), esses jovens passaram a pensar cada momento de exercício como se estivesse numa competição do AEQUALIS, o que tornou os demais exercícios menos cansativos. Outro ponto importante é que 100% dos alunos disseram fazer as atividades, implicando em 30%. Questionando os três estudantes que modificaram suas opiniões as respostas se assemelhavam, todos sentiram mais confiança e vontade de enfrentar os desafios propostos pelo professor, pois conseguiram resolver diversos exercícios sem sentir a mesma dificuldade encontrada anteriormente.
FACULDADE INTEGRADA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-FAINTVISA (PE) Curso Especialização em Novas Tecnologias Na Educação. 1ª Turma 2012 – 2013 Disciplina: “Orientação Dos Trabalhos De Conclusão do Curso”. Coordenador: Msc. Adegundes Maciel. Professora: Dr.ª Doriele Andrade Duvernoy. Aluno: Luciano Ferreira da Cruz.
Com relação ao uso das tecnologias na educação, foram observados os seguintes pontos relacionados as principais dificuldades enfrentadas por professores no uso de recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem. Dentre tais dificuldades foram observadas as seguintes: o pouco uso da lousa digital pela maioria dos professores, computadores dos docentes (notebooks referentes ao programa professor conectado), com mais de cinco anos de uso, estão desatualizados e muitos estão danificados por falta de manutenção. A conversão de arquivos foi uma das dificuldades enfrentadas pelos docentes, dificuldades para a obtenção de material on-line, dificuldades com a inexistência de uma internet wifi havendo apenas uma internet cabeada, na secretária, coordenação e direção. Os professores observados se demostraram incomodados ou preocupados com o comportamento dos alunos na sala de aula, com uso frequente de celular, tabletes, smartphone, para acessar conteúdos que não estão explicitamente relacionados com o conteúdo da aula, jogar, acessar redes sociais, enviar mensagens instantâneas, escutar musicas e assistir a vídeos. Nos relatos dos professores a grande dificuldade é de conseguir tornar os conteúdos das disciplinas mais atraentes para que os alunos demostrem mais interesse e participem mais das aulas. O uso de múltiplos sistemas operacionais gera uma dificuldade de adaptação.
Como podemos verificar nos resultados apresentados na turma estudada o uso do software educacional GeoGebra teve um efeito positivo muito relevante tendo em vista que apenas quatro (4) alunos acertaram a questão antes da aula com tal ferramenta, respondendo que todas as figuras apresentadas possuem área, e após, esse número subiu para dezesseis (16) o que representa um aumento de 65% em relação ao primeiro momento, isso infere que ao mesclarmos uma nova tecnologia a uma pratica docente bem estruturada, os resultados serão bem animadores, Tendo em vista que a informatica faz parte do cotidiano dos discente, isso possibilita a ligação do conhecimento novo ao que ele já traz em seu cognitivo.
Neste trabalho, o objetivo, desta vez, foi verificar como se comporta relativamente o rendimento dos sujeitos dos cursos de Biologia e Letras com a prática de assistir o mesmo vídeo motivador antes da aula tradicional de Triângulos – seus elementos e sua classificação–, para aqueles que não o assistirão antes da aula expositiva. A experiência que se apresentou como estudo exploratório, com o vídeo-motivador Por que Triângulos? (MACIEL, 2007) para introduzir o conteúdo de Triângulos no Ensino Superior numa área diferente da Matemática, teve a intenção de mostrar a importância da propriedade de rigidez, particular, apenas em polígonos de três lados.
ResponderExcluirComentários foram feitos como se fossem acontecer resgates de conteúdos que havia assistidos em aulas tradicionais entre alguns dos sujeitos. Na maioria, soava informações de que na época do ensino fundamental nunca sobrava tempo para que o professor trabalhasse Geometria nas aulas de Matemática. Dessa forma, as aulas de triângulos seriam dadas pela primeira vez, praticamente, para 70% dos sujeitos das licenciaturas em Letras e Biologia.
Os graduandos do primeiro grupo, que assistiram ao vídeo, ficaram atentos ao uso do material de multimídia proporcionando uma série humorada de comentários, achando importante o contexto dos triângulos em aplicações do cotidiano e de forma imprescindível na construção civil, objetivando segurança, beleza e arte com geometria.
ResponderExcluirOutras aplicações, como em Parques de diversões, nos engates de rodas giratórias, Kamikaze, estruturas de sustentações que exigiam segurança e rigidez, impressionou de certa forma, quase todos e de forma assustadora, a presença e a necessidade dos triângulos, como se não haviam ainda percebidos.
A impressão deixada é que os futuros biólogos pareciam mais familiarizados com as aplicações registradas no vídeo, sobre os triângulos, do que os futuros letrólogos. E a hipótese sugestiva ainda deve ser averiguada em outros momentos.
De acordo com a aplicação dos instrumentos e coleta dos dados verificou-se que, quem assistiu ao vídeo antes da aula tradicional, conseguiu um rendimento de 85,73%. Entretanto, quem apenas assistiu à aula tradicional, conseguiu 65,70% de rendimento no mesmo instrumento aplicado. Portanto, o rendimento relativo a favor de quem assistiu ao vídeo foi de 20,03% a mais em relação a quem não assistiu.
Nas observações relativas aos dez alunos do 8º ano houve uma maior aceitação das atividades propostos na forma do manuseio de um aplicativo, no quesito, “gostar de fazer os exercícios”, houve um aumento de 40%. Mesmo mantendo a opinião em relação às dificuldades que encontram quando estudam álgebra, foi fácil perceber que boa parte não se intimida tanto com a disciplina e tem mais confiança para resolver os exercícios tradicionais e consequentemente melhorar o desempenho nas provas. Isso pode ser constatado pelo aumento do gosto pela álgebra (20% de aumento), uma vez que usar um jogo é bem agradável para esses jovens. No desenvolvimento dos 10 sujeitos restantes (7º Ano) os resultados foram ainda mais satisfatórios. Houve melhorias consideráveis em todos os integrantes do grupo no que diz respeito ao desempenho geral. O responsável por essa disciplina na turma, Professor Nilton Santos, ressaltou o olhar diferente acerca das questões por ele abordadas. Alguns números podem apontar a veracidade desses fatos:
ResponderExcluir20% a menos dos sujeitos se consideraram com dificuldades em álgebra, questionados por que mudaram as opiniões as respostas foram parecidas. Ambos sentiram que a dificuldade era associada ao não gostar, vendo aqueles exercícios como um fardo, o que mudou um pouco quando eles trabalharam no AEQUALIS. No mesmo raciocínio pode-se observar uma grande diminuição no quesito “gostar de realizar as atividades propostas” (40%), esses jovens passaram a pensar cada momento de exercício como se estivesse numa competição do AEQUALIS, o que tornou os demais exercícios menos cansativos. Outro ponto importante é que 100% dos alunos disseram fazer as atividades, implicando em 30%. Questionando os três estudantes que modificaram suas opiniões as respostas se assemelhavam, todos sentiram mais confiança e vontade de enfrentar os desafios propostos pelo professor, pois conseguiram resolver diversos exercícios sem sentir a mesma dificuldade encontrada anteriormente.
FACULDADE INTEGRADA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-FAINTVISA (PE)
ResponderExcluirCurso Especialização em Novas Tecnologias Na Educação. 1ª Turma 2012 – 2013
Disciplina: “Orientação Dos Trabalhos De Conclusão do Curso”.
Coordenador: Msc. Adegundes Maciel.
Professora: Dr.ª Doriele Andrade Duvernoy.
Aluno: Luciano Ferreira da Cruz.
Com relação ao uso das tecnologias na educação, foram observados os seguintes pontos relacionados as principais dificuldades enfrentadas por professores no uso de recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem. Dentre tais dificuldades foram observadas as seguintes: o pouco uso da lousa digital pela maioria dos professores, computadores dos docentes (notebooks referentes ao programa professor conectado), com mais de cinco anos de uso, estão desatualizados e muitos estão danificados por falta de manutenção. A conversão de arquivos foi uma das dificuldades enfrentadas pelos docentes, dificuldades para a obtenção de material on-line, dificuldades com a inexistência de uma internet wifi havendo apenas uma internet cabeada, na secretária, coordenação e direção. Os professores observados se demostraram incomodados ou preocupados com o comportamento dos alunos na sala de aula, com uso frequente de celular, tabletes, smartphone, para acessar conteúdos que não estão explicitamente relacionados com o conteúdo da aula, jogar, acessar redes sociais, enviar mensagens instantâneas, escutar musicas e assistir a vídeos. Nos relatos dos professores a grande dificuldade é de conseguir tornar os conteúdos das disciplinas mais atraentes para que os alunos demostrem mais interesse e participem mais das aulas. O uso de múltiplos sistemas operacionais gera uma dificuldade de adaptação.
Resultados obtidos (resumido)
ResponderExcluirComo podemos verificar nos resultados apresentados na turma estudada o uso do software educacional GeoGebra teve um efeito positivo muito relevante tendo em vista que apenas quatro (4) alunos acertaram a questão antes da aula com tal ferramenta, respondendo que todas as figuras apresentadas possuem área, e após, esse número subiu para dezesseis (16) o que representa um aumento de 65% em relação ao primeiro momento, isso infere que ao mesclarmos uma nova tecnologia a uma pratica docente bem estruturada, os resultados serão bem animadores, Tendo em vista que a informatica faz parte do cotidiano dos discente, isso possibilita a ligação do conhecimento novo ao que ele já traz em seu cognitivo.